Na passagem
desta vida para a outra não levamos nem o corpo. Portanto, tudo o que
verdadeiramente é essencial está na alma, nas emoções e nos pensamentos, assim
como nas ações que praticamos. Tudo o mais é vaidade e ilusão.
É excelente
este provérbio!... Trata-se da transitoriedade e da impermanência da vida,
magistralmente tratadas pelo Budismo. O mundo é maya, ilusão, dialética. Perdas
e ganhos são a mesma coisa, assim como dor e prazer. Só o Eterno é Real.
Este
provérbio revela que muitas vezes não estamos satisfeitos com aquilo que temos,
invejando os bens alheios e considerando-os maiores que os nossos.
É o direito
natural de todo indivíduo. Quem se apropria indevidamente de alimento para
matar a fome não pode ser indiciado criminalmente. Não existe, neste caso, nem
crime, nem lei.
A fome é boa
cozinheira. A fome é o melhor tempero.
Estes dois
provérbios logicamente não se referem aos esfomeados do mundo, a passar fome e
miséria, pois nada de bom reside nisto. Mas, sim, aos saciados, quando ficam
algum tempo sem se alimentar.
Isto porque o
rico tem todo o aparato policial e jurídico para protegê-lo. Ao pobre resta o
rigor desumano da lei. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.