É a Lei do Retorno, ou Lei de
Causa e Efeito: todos os nossos atos sempre voltam para nós mesmos. É uma noção
básica e fundamental do espiritualismo, do espiritismo e da filosofia oriental.
Quando o casamento entra em
crise, quando a esposa briga com o marido, a mulher geralmente volta para a
casa dos pais em busca de apoio material e emocional. E, na maior parte das
vezes, é ele o principal culpado.
A boa educação é moeda de ouro,
em toda a parte tem valor.
Esta educação não se “compra”
em escolas e universidades, mas se adquire desde o berço, com os pais. Se não
houver esta educação de base, a outra será inútil, ou não será suficiente.
Este provérbio me faz recordar
o caso ocorrido com o genial poeta e boêmio Emílio de Meneses. Estava ele numa
reunião festiva de confraternização numa residência de luxo, creio que em São
Paulo, quando a esposa do anfitrião comentou a respeito de uma pintura sobre
Jesus Cristo instalada na sala: - Não achas bonito, Emílio, esta “CEIA DO
SENHOR”?!... Ele retrucou: - Madame, com o devido respeito ao vosso marido, mas
eu prefiro os “SEIOS DA SENHORA”... A lisonjeada anfitriã, entre sorrisos,
comentou: - Ah! Emílio! Você é incorrigível!...
Deve haver sempre limites para
tudo, pois o excesso de liberdade sempre ocasiona desequilíbrios e problemas. E
neste mundo nada é desprezado ou descartado.
Recoveiro é um termo antigo que
designa o indivíduo que guia uma besta de carga. Sugere que os líderes devem
dispor de sensatez quando seus liderados perdem o bom senso.
Este adágio quer inferir que
todo excesso deve ser corrigido, pois o ideal da temperança e do equilíbrio
deve ser a meta. No reino humano, praticamente todos estão a necessitar de disciplina.
Ou seja, quando a necessidade é
pouca, a satisfação é pequena. Isto me faz pensar nas pessoas mais pobres e
carentes, as quais se satisfazem com um mínimo indispensável à vida.
Principalmente quando o velho é
um Criador, um Artista, um Intelectual, um Gênio, um Sábio, como por exemplo
Pablo Picasso, o qual sempre esteve envolvido com jovens fãs-amantes.
A balança, quando trabalha, não
conhece ouro nem chumbo.
Esta balança é aquela
propriamente dita, usada no comércio. Entretanto, a outra balança, da Senhora
Justiça, pretensamente cega, não só distingue o ouro dos ricos e o chumbo dos
pobres, como também torna o primeiro mineral mais leve em seus recursos
jurídicos, e o segundo mais pesado na aplicação do rigor da lei.
A balas de prata e bombas de
ouro, rendeu a praça ao mouro.
Quando o poder financeiro se
afirma, não há quem o resista. Isto acontece desde as grandes relações
internacionais entre as Nações até o pequeno seio familiar, quando, por
exemplo, um irmão humilha e maltrata economicamente um outro.
A avareza não está presente
apenas na figura clássica do avarento Scrooge, criação de Charles Dickens, por
exemplo, mas é mais comum do que se pensa. Encontra-se no nosso comportamento
diário extremamente egoísta e materialista, em nossas relações pessoais, na
sociedade de consumo capitalista, no apego exagerado aos bens. Não passamos de
pequenos avaros.
Desde o século XIX a arte
“moderna” não fez mais que “ocultar” a BELEZA, a SIMETRIA e a HARMONIA,
especialmente nas artes plásticas e na poesia, como falei neste tópico do meu
blog “A Gestação de Aquarius”:
A arte de saber descer até aos
mais pequenos é o mais seguro meio para se igualar com os grandes.
Como disse o Mestre Jesus: “Sabeis
como aqueles que são considerados governantes das nações fazem sentir a sua
autoridade sobre elas, e como os grandes exercem o seu poder. Não deve ser
assim entre vós. Quem quiser ser grande entre vós, faça-se vosso servo e quem
quiser ser o primeiro entre vós, faça-se o servo de todos. Pois também o Filho
do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate
por todos.” (Marcos, 10, 42-45)
Cada ser possui a sua própria
forma de subsistência, e no reino animal boa parte das espécies vive a se
alimentar de outras. A teia prende pequenos insetos, alimento da aranha. Por
sua vez, as aranhas são devoradas por pássaros e cobras. Gilberto Gil citou
este provérbio em sua música “Oriente”. Por sua vez, Raul Seixas, em “Rock das
Aranhas”, fala desta “cadeia alimentar humana”: a cobra (pênis) quer comer
aranha (vagina).
Estas duas manifestações da
alma e do espírito é o que mais falta faz hoje no mundo: mais amor e mais
espiritualidade. Ou seja, mais transcendência. Há tanta carência delas que as
pessoas realmente deveriam ser OBRIGADAS a expressá-las. E vem a propósito o
filme “Comer, Rezar, Amar”, com Julia Roberts. A seguir, um link para baixar o
livro em PDF.
“Meu pai morreu em 1948 sem jamais deixar
de crer na natureza criadora, sem jamais deixar de amar e de penetrar com o seu
amor o mundo sofredor em que vivia, sem jamais perder a esperança de ver
brilhar a luz para além das enormes montanhas. Ele pertencia à geração dos
socialistas românticos, que tinham como ídolos Vítor Hugo, Romain Rolland, Jean
Jaurès, usavam grandes chapéus e conservavam a pequena flor azul da
sentimentalidade entre as pregas da bandeira vermelha. Na fronteira da mística
pura e da ação social, o meu pai, preso à sua banca de alfaiate mais de catorze
horas por dia - e nós vivíamos à beira da miséria – conciliava um ardente
sindicalismo e uma busca de libertação interior. Nos gestos muito limitados e
humildes do seu ofício introduzira um método de concentração e de purificação
do espírito a respeito do qual deixou centenas de páginas. Enquanto fazia
casas, ou passava a ferro as fazendas, tinha uma presença resplandecente. À
quinta-feira e ao domingo, os meus colegas reuniam-se à volta da sua mesa, para
o escutar e sentir aquela presença vigorosa, e a maior parte deles alteraram as
suas vidas devido à sua influência.
(...)
Morreu nos meus braços, na noite de 31 de
Dezembro e disse-me, antes de fechar os olhos:
‘É preciso não contar
demasiadamente com Deus, mas talvez Deus conte connosco...’
(Prefácio de Louis Pauwels em “O
Despertar dos Mágicos”, dele e de Jacques Bergier.)
Um certo jornalista
norte-americano, após consultar um médico, ficou sabendo que tinha uma doença
incurável e que dispunha de pouco tempo de vida. Superado o choque inicial e
conformando-se com o terrível diagnóstico, ao perceber que a morte era
inevitável, decidiu então que iria “morrer de rir”. Passou a assistir a todos
os filmes de comédia que encontrasse. As semanas foram passando e ele começou a
notar que, ao invés de piorar, estava se sentindo melhor. E continuou a rir e
gargalhar. Até que resolveu voltar ao médico e refazer os exames. Constatou-se
que não tinha mais doença alguma: ela desaparecera. A conclusão óbvia é que o
estado emocional de alegria havia atuado fisicamente, curando a sua disfunção
patológica. Feliz e impressionado com o fato, chegou a escrever um livro,
narrando o seu caso. Infelizmente não sei o seu nome e nem o título do livro. E
uma pesquisa no Google, com palavras-chave tão generalizadas, não nos revela
nada. Portanto, o provérbio acima é corretíssimo!...